Mostrar mensagens com a etiqueta Exploração. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Exploração. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 3 de março de 2014

E assim reage a polícia em Bilbau a uma faixa "Morte ao capitalismo".



"Ainda mal começaram as manifestações em Bilbau contra a Troika e já há detenções e cargas policiais. A democracia europeia sabe a ranço mas no País Basco cheira a podre desde que Franco chegou ao poder."



"A polícia carrega contra os bascos que se manifestam em Bilbau contra a troika e os bascos carregam contra os bancos. Todos os escaparates de bancos e dos grandes grupos económicos e a representação do governo espanhol foram atacados e há contentores do lixo cruzados no meio das ruas."

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

"Por que razão a Islândia deveria estar nas notícias, mas não está."

Os povos que já se encontram sob ataque do FMI devem olhar para a Islândia. Recusando curvar-se perante os interesses estrangeiros, este pequeno país afirmou, alto e a bom som, que o povo é soberano.
É por isso que já não aparece nas notícias.


Ler mais aqui:
http://www.odiario.info/?p=2199

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Contributos para um dicionário de “canalhês”.


«A língua portuguesa tem sido “enriquecida” ao longo dos anos por expressões e palavras muito caras ao capitalismo, sobretudo nesta fase decadente e asquerosa do neoliberalismo. Assim, para além de palavras que, inexplicavelmente, recusam qualquer tentativa de tradução para a lusa língua, como as famosas factoring, vending, downsising, marketing, outsourcing, know-how, management... and so on... perdão, e por ai adiante.

Para além destas, temos outras expressões, já em português, mas que revelam toda a criatividade que subjaz ao espírito do típico empreendedorismo (esta é uma) do “xico esperto” neoliberal (outra).

Lembrei-me disto enquanto escutava as mais recentes "conversetas" do primeiro-ministro e do ministro das Finanças, sobre os números da nossa economia... e também ao ler a notícia que me dava conta de uma brilhante solução da IKEA, na forma de uma “Fundação” num “offshore” (mais outra), solução "legal" que já lhe permitiu “poupar” milhares de milhões de euros em impostos, operação a que dão um nome que praticamente todos os bancos, grandes grupos económicos e empresas utilizam: “planeamento fiscal”.

Sem mais, aqui fica um singelo e curto contributo (a lista seria interminável) para o “Dicionário de Canalhês”, começando nas poucas que já referi, juntando mais umas tantas e acabando neste inefável “planeamento fiscal”.

Colaboradores – funcionários, empregados, assalariados, trabalhadores.

Paralelismo na formação dos preços finais – cartelização mafiosa, combinação de preços (por exemplo, nos preços dos combustíveis).

Empreendedorismo – sacar subsídio público, exploração, aldrabice, “xico-espertismo”

Neoliberal – capitalista ainda com menos escrúpulos que os restantes


Zona franca (offshore) – antro de vigaristas

Concertação social – negociata entre o governo e os patrões (quase sempre)

Fragilidades do ponto de vista prudencial – batota, contabilidade “martelada”

Planeamento fiscal – fuga ao fisco (sim, aquela fuga ao fisco que faz “quinar” e ser preso ou penhorado qualquer pequeno empresário ou um cidadão particular)

Sei que isto não deu nem para uma página do dicionário... mas também sei que a vossa imaginação é fértil.»

Extraído de: http://samuel-cantigueiro.blogspot.com/